STEFANO VASSILIADIS (Parte 1)

“A vida é um mistério, e cada ser, outro mistério” (Stefano Vassiliadis) Assim pensava esse homem quase lendário, chamado Stefano Vassiliadis. Esse homem que muitíssimas pessoas dizem haver conhecido, mas sobre quem poucos, ou ninguém, sabe alguma coisa. E enquanto leio sua letra inclinada e alongada para a direita, digo a mim mesma, que a vida é realmente paradoxal, porque essa frase parece refletir sua própria existência e seu próprio ser, como se o próprio Stefano, a tivesse deduzido de si mesmo. A vida deste homem solitário e mítico, realmente é tão misteriosa como sua própria personalidade. Stefano Vassiliadis, o homem que construiu uma igreja com recursos de suas próprias custas [Leia mais...]

RIZOTO: Nossa gratidão

Nós, a Comunidade "Panaghya Tsambika" juntamente com a Mãe Makrina e nosso Capelão, Pe Nectarios, ficamos muito gratos pelo yuda que o padre Eraldo Germano, paroco de Sao Benedito, juntamente com toda a sua comunidade ofreciron nós, compartilhando o evento do Rizoto que foi realizado no domingo, 19 de outubro. Da mesma forma que nós apreciamos o apoio incondicional do restaurante "Tempero Manero", que trabalhou ao lado de todos nós neste evento, trazendo seu abnegado e altruísta apoio. Obrigado também a todas as pessoas de Lins, que colaboraram com a compra de adesões. A todos, muito obrigado e que Deus abençoe a todos em abundância. Recebemos a quantia de R $ 4.500,00 em cheque que foi [Leia mais...]

Então, o que fazer?

Outubro de 2014 Dias difíceis e de atividade intensa para toda a Igreja. Tanto no Oriente quanto no Ocidente E, então, me vem à mente, aquele conceito do intelectualismo socrático que diz que basta conhecer o bem para realizá-lo, e que o mal se produz devido à ignorância. Oxalá ficássemos neste ponto sem analisar nada mais!Oxalá pudéssemos parar neste marco, todo o complicado, retorcido e macro-labiríntico intelectualismo deste desvairado, absurdo e, acima de tudo, antilógico séc. XXI, mas é tão difícil!Como debater desde os axiomas mais irrefutáveis da natureza, tal qual a temos entendido há milênios, ante o alegado direito do homem contemporâneo, de escolher sua própria natureza e [Leia mais...]

O primeiro casamento depois de mais de 30 anos em Panaghya Tsambika

Renata e Everaldo, dois greco-melquitas de Lins, receberam o sagrado Sacramento do Matrimônio ante seu altar. Não lhes importou, que o templo estivesse com a restauração ainda inacabada, e com seu testemunho de fé, confiança e amor, abriram as portas do histórico Templo de Lins, além da sua perspectiva patrimonial. Mostraram a todos que esta comunidade Católica Apostólica Oriental está viva, ativa, crescendo a cada dia e caminhando com certeza sob o manto amoroso de sua padroeira, confiante de seu apostolado missionário, que nos transforma a vida dia a dia.

Uma Saga… Mas Real, e Com Demasiadas Coincidências

O artista que pintou os ícones de “Panaghya Tsambika”, Costas Saltaferis, era um iconógrafo argentino filho de gregos, e também nós, seus restauradores, somos iconógrafos argentinos com parentes próximos na Grécia. Chegamos pela primeira vez ao templo e aceitamos o trabalho num dia 7, e num dia 7 ocorreu a tragédia que matou Nicolas Vassiliadis, um dos filhos de Stefano Vassiliadis, quem mandou construiu a igreja, e cujos restos mortais permanecem na cripta da mesma. No ano 57, começou a ser construída a igreja, e num dia 27 professamos nossos votos religiosos e, finalmente, foi no ano de 97 que faleceu Stefanos Vassiliadis. O número 7 se repete como uma constante. Maria se [Leia mais...]

“Panaghya Tsambika” em Lins, é um lugar…

que, como disse Vassiliki Thomas Constantinidou em seu livro, se converteu em “…uma janela aberta sobre um universo distante. Um convite ao olhar, uma viagem a um tempo esquecido, que só existe na memória dos velhos — os guardiões das lembranças.” Esta construção guarda o encanto da história e da arte, como tudo o que é relacionado com a milenar Grécia, uma dos dois berços universais do Ocidente. Passou em pouco mais de meio século, por tantas etapas, que parece condensar em si mesma, a energia e a experiência de séculos. Foi chamada a “Pérola Bizantina” e hoje, somos bizantinos, aqueles que lutamos para ir além de sua restauração, queremos convertê-la em um espaço da Grécia. Um espaço [Leia mais...]

Nós: Os Iconógrafos de Lins

Talvez para todos, com a reabertura, se havia alcançado um propósito, mas para nós, artistas, religiosos e missionários, o desafio começava. Estávamos, e ainda estamos, muito longe de poder afirmar que conseguimos o objetivo que nos trouxe até Lins. Não é fácil dividir a vida entre a arte de restaurar e a tarefa religiosa, mesmo quando um destes trabalhos esteja em função do outro. As pessoas não entendem que a Arte Sacra e, especialmente, a iconografia, é uma maneira silenciosa de evangelizar, é um diálogo pessoal e privado entre a história sagrada e os fiéis que adentram ao templo. Restaurar “Panaghya Tsambika” já é uma missão religiosa, um culto religioso. O verdadeiro [Leia mais...]

Setembro de 2012, O Grande Ato de Reabertura

A reabertura da igreja foi majestosa e com muita difusão.Foi um dia que não esqueceremos.Apesar do pouco que havíamos restaurado em seu interior, o ter colocado os lustres, feito uma limpeza profunda, com a metade da iconostase já reparada e com alguns ícones restaurados, a igreja reluzia diferente.Por fora, toda repintada, com a praça e as escadarias também pintadas, e as 17 oliveiras contornando-a, parecia haver revivido novamente. As fotos daquele dia falam por si mesmas. Vendo uma reabertura como aquela, cheia de autoridades civis e eclesiásticas, com a banda do Exército tocando na praça frontal, e com o povo comparecendo em massa, não poderíamos imaginar outra coisa que um futuro [Leia mais...]

Os 40 Dias de Ingenuidade

Apesar da situação do templo, e sobretudo, apesar da situação da casa onde deveríamos morar, iniciamos a restauração sem saber muito e sem fazer muitas perguntas. Tínhamos cerca de 40 dias para a reabertura da igreja, e muitas pessoas (de diferentes esferas) circulavam de um lado para o outro transmitindo-nos entusiasmo e dando-nos forças. Chegou o momento em que experimentamos o grande peso da responsabilidade; haviam-nos confiado um trabalho que era motivo de interesse de toda a cidade e mais além. Agora, recordando aqueles dias, me dou conta de nossa enorme ingenuidade. Mas como disse, colocamos mãos à obra. Tínhamos que restaurar pelo menos a metade da iconostase, restaurar os [Leia mais...]