Em 3 de fevereiro se completaram 3 anos e meio de que assumimos a restauração do que nos foi apresentado como o primeiro patrimônio tombado da cidade de Lins. Aconteceram muitas coisas nestes anos. Muitas coisas continuam da mesma forma, outras foram mudando radicalmente. Nós, os restauradores, e uma comunidade estável e perseverante de não mais de 12 pessoas, continuamos de pé. Trabalhamos juntos, oramos junto, buscamos recursos, nos preocupamos juntos e rimos juntos.
E pouco a pouco, vamos conseguindo, com a ajuda de Deus, e a intercessão de Nossa Senhora, o milagre da transformação, recuperando este patrimônio.
Um milagre de fé e perseverança, não de poder e recursos.
um milagre, como foram todos os milagres da história do cristianismo, fundado no amor e na confiança em que Deus não nos abandonará sob nenhuma circunstância.
E essas circunstâncias nunca foram favoráveis à Panaghya Tsambika, mas continuamos trabalhando incansavelmente, não para a glória do mundo e o reconhecimento da sociedade, tampouco porque tenhamos algum ganho com isso, pelo contrário; continuamos trabalhando impulsionados pela fé e por uma consciência cívica que prioriza os patrimônios do povo, e não em palavras, mas em gestos concretos.
Sabemos que este esforço não passa desapercebido para Deus, nem passará desapercebido para a história deste templo. Este templo, casa de Nossa Mãe Celeste, a Santíssima Virgem Maria, que foi construído pelo altruísmo e desprendimento de um homem, e agora, somente será resgatado pelos mesmos princípios.
poderia falar muito mais,… mas para quê?
Somente façamos um percurso fotográfico do que recebemos em 2012 e o que, com esforço, mas sobretudo com força e afinco, vamos convertendo o “Mosteiro de Panaghya Tsambika”, para devolver-lhe a dignidade que nunca devia ter perdido.