UM GRUPO DE JOVENS DA CIDADE-IRMÃ DE AREQUIPA – PERU VISITAM O PRIMEIRO PATRIMÔNIO TOMBADO DA CIDADE DE LINS: “O SANTUÁRIO DE PANAGHYA TSAMBIKA”

DSC02761Com alegria, recebemos hoje em nossa igreja, a visita de um grupo de jovens peruanos oriundos da cidade de Arequipa. São estas visitas que sempre nos impulsionam a seguir aceitando o desafio de sua restauração lenta e com sacrifícios. Por isso, além de falar-lhes sobre a arquitetura tipicamente bizantina, sobre os 159 ícones com influência veneziana e da história singular que fez deste templo o terceiro mundo, e único nas Américas, enquanto à invocação de Nossa Senhora de Tsambika, também falamos da necessidade que nossos jovens de toda a América Latina tomem consciência de nossa história, do patrimônio que esta história nos deixou como legado, de um extremo ao outro de nosso continente, não só nos costumes e atitudes, como parte de nossas culturas, mas também nas heranças físicas de caráter público que nos deixou. Sempre se fala muito, e profusamente, dos temas relacionados à cultura, à educação, à arte (que não é outra coisa senão a mais genuína expressão dos povos), temos organismos e organizações, regulamentos e leis de proteção, sem outra finalidade além daquela de encarregar-se do assunto, porém as futuras gerações deveriam tomar consciência do fato irrevogável de que ninguém irá se ocupar verdadeiramente deles numa sociedade que valoriza os dividendos e prioriza os ganhos. Estou me referindo à distorção dos verdadeiros valores humanos, que afeta a todos, em uma era absolutamente capitalista. Se os jovens tomassem consciência da necessidade urgente de remediar, num futuro próximo, a preservação dos patrimônios físicos e intelectuais de nossa América (que nenhum valor monetário seria suficiente para voltar a restituí-los, caso lhes abandonássemos ao seu destino de deterioração e desaparecimento), nós, os restauradores, os defensores da arte e da cultura, sentiríamos que nossos sacrifícios não foram tão em vão.

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(En Español)

Con alegría, recibimos hoy en nuestra iglesia, la visita de un grupo de jóvenes peruanos provenientes de la ciudad de Arequipa. Son éstas visitas, aquellas que siempre nos impulsan a seguir aceptando el desafío de su lenta y sacrificada restauración. Por eso, además de hablarles sobre la arquitectura típicamente bizantina, de los 159 íconos con influencia veneciana y de la singular historia que hizo de éste templo el tercero de mundo, y único para las Américas en cuanto a la advocación de Nuestra Señora de Tsambika, también hablamos de la necesidad de que nuestros jóvenes de toda la América Latina, tomen conciencia de nuestra historia, del patrimonio que esa historia nos ha dejado en herencia, a lo largo y ancho de nuestro continente, no solo en costumbres, y actitudes como parte de nuestras culturas, sino, también en las heredades físicas de carácter público que nos ha dejado. Siempre se habla mucho, y profusamente, de los temas que hacen a la cultura, a la educación, al arte, (que no es otra cosa que la más genuina expresión de los pueblos), tenemos organismos y organizaciones, disposiciones, y leyes de protección, sin otro fin que el de encargarse del asunto, y sin embargo, las generaciones futuras, deberían tomar conciencia del irrevocable hecho de que nadie se ocupará verdaderamente de ellos en una sociedad que valora por los dividendos, y prioriza por la ganancia. Me refiero a la distorsión de los verdaderos valores humanos, que afecta a todos, en una era absolutamente capitalista. Si los jóvenes tomaran conciencia de la necesidad urgente de poner remedio en un futuro próximo, a la preservación de los patrimonios, físicos e intelectuales de nuestra América, (que ningún valor monetario sería suficiente para volverlos a restituir, si los abandonamos a su suerte de deterioro y desaparición) nosotros, los restauradores, los defensores del arte y la cultura, sentiríamos que nuestros sacrificios no han sido tan en vano. “

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